Uma abelha caiu descuidada
na teia da ardilosa aranha
e a abelha fica aprisionada
logo que a aranha a apanha.
Como um jovem passarinho
que ainda não sabe voar
se se descuida e cai do ninho
o seu destino é no chão ficar.
Cai nos gadanhos da vida
como a abelha na teia porém
cada um tem a sua sina definida
desde o ventre de sua mãe.
Escusado será correr ou saltar
gostar da cor azul ou da vermelha
se a sorte o não bafejar
terá a sorte da pobre abelha.
Para tudo é preciso sorte
nesta real vida que nos enleia
quem cai nos meandros da morte
poderá cair como a abelha na teia.
É tão efémera e tormentosa a vida
que se esvai como fumaça ao vento
sucumbindo para a partida
como sucumbiu a abelha em desalento.
ArtCar (Artur Cardoso)
(Poema de minha autoria).
. Como os poetas que cantam...
. Recordando... Inocentes s...
. A Poesia e a Alma do Poet...