Chega a horas como no encontro marcado
de cigarro na boca e com ar de empáfia
dá-lhe um beijo muito repenicado
cheio de afeto e simpatia.
O encontro é no café ao lado
ela chega primeiro toda aperaltada
ele chega a seguir todo perfumado
elogia-a duma só assentada.
Ele diz-lhe!
“Adoro-te” (…)
Adoro-te como se fosses uma flor
ainda mais quando estou ansioso
adoro a tua vergonha de rubor
e o teu hálito gostoso.
Adoro o teu sol que me alumia
o luar do teu olhar
adoro o feitiço da tua magia
e o teu sorriso de encantar.
Adoro tudo o que é teu
mesmo o teu mau feitio
adoro-te desde o tempo de liceu
até mesmo o teu jeito gentio.
Perco-me em ti sem cessar
se soubesses o quanto te adoro
o segredo está no amar
como no princípio do nosso namoro.
ArtCar (Artur Cardoso)
(Poema de minha autoria).
. Como os poetas que cantam...
. Recordando... Inocentes s...
. A Poesia e a Alma do Poet...