Leve sempre honestamente e por bem
a água corrente ao seu moinho
nunca deixe o moinho parar,
o moleiro por vezes cansado e também
moído pela vida e já velhinho
nunca se cansa de o por a trabalhar.
Sempre incansável o moleiro
dedicado e sem qualquer ambição
gosta de ver o seu moinho a moer,
com humildade e sempre verdadeiro
é homem de bom coração
que com toda a gente tem que viver.
O moinho é o seu modo de vida
o sustento da sua família
mói por necessidade e dever,
sempre enfarinhado na sua lida
com dedicação e perícia
prima com quem lhe dá de comer.
Não há nada como a honestidade
do que comer o pão do seu trabalho
ganho como o do moleiro velhinho,
diga-se sempre em boa verdade
que para se aquecer ao borralho
deverá levar a água ao seu moinho.
ArtCar (Artur Cardoso)
(Poema de minha autoria).
. Como os poetas que cantam...
. Recordando... Inocentes s...
. A Poesia e a Alma do Poet...