Amaina o vento, descomedido, agreste!
Clareia o cinzento do firmamento,
descerra a abóbada celeste
e as estrelas cintilam sem impedimento.
E a lua sobe, com pressa e precipitação!
Vai subindo no declive da sua sorte,
até desaparecer na escuridão
à procura do seu consorte.
O sol, radioso, está longe dela!
Muito para lá do seu alcance
e a lua, a soluçar pela sua estrela,
fica impedida do seu romance.
Coitada da Lua! Está descontente!
O sol não a quer ouvir,
anda estranho, renitente,
parece que anda dela a fugir.
Para tudo há uma estreia!
Também tudo tem um fim!
Tal como tudo na realidade (….)
Como o sol e a lua na sua odisseia,
a realidade é mesmo assim….
Só não tem princípio nem fim!
“O Amor e a Eternidade”.
ArtCar (Artur Cardoso)
(Poema de minha autoria).
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