AS TRÊS MANAS! A mais Velha e o Marinheiro….
Viviam três manas junto ao mar, numa certa aldeia
em outros tempos, tempos idos de outrora
a mais velha era a Maria, a do meio chamava-se Doroteia
a mais nova dava pelo seu nome, Aurora
que por sinal era a mais feia.
Recatadas, muito bem formadas, eram meninas de bem
a mais velha até estudou para doutora
a do meio, era dona de casa como a senhora sua mãe
e a mais nova, a que se chamava Aurora
era licenciada e doutora também.
Num bonito dia, num quentinho dia de verão
pegam no farnel e foram apanhar sol para a praia
ao mesmo tempo, as três, sentaram-se no chão
por azar da mais velha, rasgou a saia
por ter dado um grande trambolhão.
As três manas entraram em alvoroço, desatinadas
mas que maçada, precisam urgentemente dum costureiro
antigamente, usavam-se saias longas e muito travadas
naquele momento, por ali passava um garboso marinheiro
que por via dele, ficaram todas envergonhadas.
O marinheiro era um sábio! Muito astuto
num repente, baixa os olhos e cobre-os com o chapéu
por uma frincha, por baixo e de soslaio, olhava, arguto
mirava, mirava a mais velha, de joelhos ao léu
sem dar muito nas vistas, ele, não era nada bruto.
Encantado e atraído por sua beleza, defronte ao mar
gentilmente, oferece-lhe os seus preciosos cuidados
porém, ela, pelo marinheiro fica a suspirar
olham-se nos olhos, e ambos ficam apaixonados
então aí, os quatro, foram todos passear.
ArtCar
(Poema de minha autoria dedicado ao amor espontâneo).
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