Um barco navega subtilmente,
Inflam as velas ao sabor da brisa,
ruma ao sol poente,
nas ondas suaves do mar, deslisa.
Para lá das perspetivas pensadas,
o sol é ainda mais deslumbrante,
barco de velas enfunadas,
poeta que ama num instante.
Num sonho, fantasia,
na magia das ondas calmas do mar,
cárcere da minha poesia,
num mar de pranto a navegar.
Se eu fosse esse barco meu amor
e se eu em ti pudesse navegar,
navegar a rumar ao interior,
interior do teu coração a pulsar.
Desenfunava as velas que inflam,
ancorava no teu encanto
e a versejar como os poetas que cantam,
o mar salgado de um pranto.
(ARTCAR) Artur Cardoso
(poema de minha autoria).
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