Ao nascer da madrugada oiço
serenas cantigas,
vozes divinas a cantarem para mim,
a lua com as mais raparigas
cochicham segredos que enfim.
Desce do céu sorrateira,
bate à janela do meu quarto,
lua minha leal companheira,
faz-me levantar de um salto.
Traz no olhar a cor da prata,
um sorriso lindo desafiador,
de surpresa quase me mata
antes do despertar do alvor.
Saio de casa de madrugada,
de mão dada com a lua,
no deslumbramento daquela toada,
choram as pedras da minha rua.
(ARTCAR) Artur Cardoso
(poema de minha autoria).
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