O pêndulo do relógio de parede
da sala aonde me encontro,
até parece que adrede
persiste pela noite dentro.
Batem as horas no relógio da
minha sala de estar,
meia-noite (…) a noite para
mim está a começar.
Escrevo uns singelos versos
sem importância e a rimar,
para mim são versos sentidos
que me fazem sonhar.
Puxo pela imaginação,
retrocedo no tempo como o
sonhar de poeta
e uma lágrima de emoção
cai a misturar-se à tinta da
minha caneta.
O bater do relógio compassado,
irrompe no silêncio da tranquilidade,
olho-o desinteressado
e nele vejo imensa veracidade.
Misterioso tocante
a anunciar a aproximação da madrugada
e de repente,
de repente dou por mim a pensar na
noite calada.
É uma bênção do momento,
um meditar de amor sem fim,
cintilar no pensamento,
balsamo que desejo para mim.
(ARTCAR) Artur Cardoso
(Poema de minha autoria).
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