Afortunado quem sente saudade
dentro do coração e a mostra,
dos nossos mais queridos e
amigos da mocidade,
em quem se pensa e se gosta.
Procurei bugigangas num gavetão,
encontrei uma velha fotografia,
apertei-a contra o meu coração,
faz tanto tempo que a não via.
Soltei as amarras à saudade
a lembrar os amigos e
ente-queridos,
dei por mim nesta tarde
a relembrar velhos tempos idos.
Não aconteceu por casualidade,
vir à minha mão tal fotografia,
regredir uns bons anos à mocidade,
por irresistível e fascinante magia.
Nostálgica saudade a minha,
de profundo sentir sem fim,
a imagem da fotografia velhinha,
está a sorrir para mim.
Soltei uma lágrima sentida
de nostálgica saudade e porém,
grande amor da minha vida
que foi e é o da minha querida mãe.
(ARTCAR) Artur Cardoso
(Poema de minha autoria).
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