Hoje encontrei assim o mais belo rio
a contemplar a sua beleza embargou-se-me a voz
não chovia, não ventava, não fazia frio
e a correr devagarinho para a foz.
Corre tranquilo remansado
para o mar com tanto carinho
como quem reza enclausurado
e beija aprisionado baixinho.
Tenho ciúmes da sua natureza
do seu berço meigo de embalar
corre com tanta doçura e nobreza
corre remansado para o mar.
Inúmeros versos não chegam para o definir
a sua beleza eu não a sei explicar
só ele sabe como conseguir
tão de mansinho juntar-se ao mar.
Rio imensurável de tanta riqueza
das gentes ribeirinhas é um tesouro
é o mais aprazível a correr na natureza
devagarinho, o mais belo rio douro.
ArtCar (Artur Cardoso)
(Poema de minha autoria).
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