Andou sem destino no mundo
por certas circunstância da vida
sente-se revoltado e furibundo
o destino prega-lhe uma partida.
Comeu o pão que o diabo amassou
bebeu o vinho da taça do desespero
os meandros da vida que levou
fizeram dele um lamentável mísero.
Andou pelas ruas da amargura
sofreu de amor incompreendido
pobre lastimável criatura
de bar em bar a cair de perdido.
Afogou as mágoas com tristeza
nos copos viciados da incompreensão
viveu toda a vida na pobreza
o seu pecúlio!
Cabe na palma da mão.
ArtCar (Artur Cardoso)
(Poema de minha autoria).
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