Quinta-feira, 16 de Junho de 2016

O Silêncio Dos Mortais!

 

 

 

Naquele recôndito recanto abandonado

onde apenas silvam vendavais

tão longínquo e desinteressado

ali jaz o silêncio dos primórdios mortais.

 

Do homem ao princípio das suas raízes

há uma incógnita ainda incompreensível

talvez por uma razão divina de forças motrizes

ninguém sabe ao certo como foi possível.

 

Fazem-se imaginárias conjeturas apenas

de onde veio a humanidade vital

talvez dum recôndito canto em Atenas

ou quiçá, dos mares profundos de Portugal.

 

Entoam do profundo das entranhas

cavernosas toadas vindas do além

parece o esfregar de metálicas unhas

como que ali estivesse alguém.

 

O homem tem receio do silêncio

medo dos vermes que o consomem

que eu saiba, nem sequer existe um vestígio

da tumba do primeiro homem.

 

 Demonstra conhecimento de coragem aguerrida

de inúmeras divagações e proezas fundamentais

no mais profundo da terra prometida

silencia o vazio tumular dos mortais.

 

Uma árvore de grande porte morre por haver

bem enraizada na terra e sem vacilar

todos nós havemos um dia morrer

sem connosco nada levar.

 

Eu não sei onde as minhas raízes jazem

sei apenas que fui gerado pelos meus pais

e os meus parcos conhecimentos dizem

que pertenço ao silêncio comum dos mortais.

 

         ArtCar (Artur Cardoso)

(Poema de minha autoria).

publicado por Artur Cardoso às 17:54
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