Oiço um melancólico cantar
tão triste, triste e tão bonito,
vem dos lados do mar,
das alturas do infinito.
Voz de amor, voz de embalar,
tão harmoniosa e angelical,
que me faz sonhar, chorar,
com o seu cantar magistral.
Como eu gosto de a ouvir
àquela hora de adormecer,
vem do céu a sorrir
vem até mim a descer.
Gotejam lágrimas salgadas
de um amor incondicional,
tantas lágrimas derramadas
desse infinito colossal.
Amar incondicionalmente
e ter o prazer de viver,
é amor profundo e constante
de quem não quer morrer.
Oiço uma voz bonita e triste,
dos céus, em direção a mim,
se essa voz existe (…),
por amor,
dá-me o teu amor sem fim.
(ARTCAR) Artur Cardoso
(poema de minha autoria).
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