Parte de vela enfunada
audacioso atrás dela
pela ventania empurrada
na violenta e impetuosa procela.
Na tormenta da pouca sorte
revolta-se o mar em desatino
puxa-o nefasta a morte
sente-se submisso e pequenino.
Roncam trovões ensurdecedores
raios fulminantes por castigo
intrépido a tantos horrores
sem medo de correr perigo.
O amor não tem limite
por ela veleja sem parar
a acreditar no seu palpite
convicto que a vai encontrar.
Enfrenta o mar inalterado
de molambenta vela
cada vez mais preocupado
nada o faz desistir dela.
ArtCar (Artur Cardoso)
(Poema de minha autoria dedicado ao amor).
. Como os poetas que cantam...
. Recordando... Inocentes s...
. A Poesia e a Alma do Poet...