Procurei por tudo o que era ruas, ruelas
e travessas,
deambulei em meandros nos vai e vem da sorte,
virei este e o outro mundo às avessas
para um dia encontrar a minha consorte.
Como eu te conheço tão bem Maria,
como as linhas da palma da minha mão,
se tu soubesses por o que passei um dia,
em busca do teu miraculoso coração.
Dormi num velho e desabitado casebre,
numa cama tosca a cair de carunchosa,
receei o pior, tive medo, chorei, fiz febre
e nunca desisti de ti, minha flor formosa.
Vai daí,
o destino deu as mais variadíssimas voltas,
trocou-mas na sua desleal caçada,
ainda assim caminhei, bati a todas as portas
mas encontrei-te,
encontrei-te minha amada.
(ARTCAR) Artur Cardoso
(poema de minha autoria).
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