Velha azenha de terra batida
onde mora a paz e a franqueza
e onde o moleiro toda a sua vida
trabalhou com tanta destreza.
Luz elétrica não existe
nem tampouco fogão a lenha
mas há pão de abrir o apetite
feito sem qualquer artimanha.
Dentro da arca do pão
está o sustento do moleiro
homem que nunca diz não
a qualquer visitante ou forasteiro.
Já não há gente assim
humilde como o velho moleiro
de rosto cor de carmim
simples mas hospitaleiro.
Jamais esqueço aquele pão quentinho
da azenha sobre o ribeiro
moído pelo velho moinho
e cozido pela mulher do moleiro.
ArtCar (Artur Cardoso)
(Poema de minha autoria).
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