Dar sinais de riqueza
parecer rico e não o ser
causa uma certa estranheza
quem à lauta anda a viver.
O supérfluo não é necessário
de quem vive na singeleza
quem vive do seu salário
não é rico com certeza.
Ostenta coisas dispendiosas e raras
casas de luxo, carros topo de gama
exibe-se presunçoso às claras
ainda goza e ganha fama.
Ainda por cima é descarado
desperdiça para além da sua posse
sem nenhum valor declarado
vive em lauta sobreposse.
Lá diz o velho aldeão!
Quem cabritos não vende
e cabras não tem
algo estranho rende
ou de algum lado lhe vem.
ArtCar (Artur Cardoso)
(Poema de minha autoria).
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